01 outubro 2010

Quase

Às vezes a cidade nos presenteia com momentos tão profundamentes reais, tão fundamentalmente humanos, que a parcela da nossa alma que é mais sensibilizada é justamente aquela que não se dá com palavras, mas que sabe falar à sua maneira.

É quase fome, é quase dor, são quase lágrimas, é quase tristeza, é quase pena, é quase piedade, é quase revolta, é quase indiferença, é quase uma palavra.

É quase tanta coisa que acaba não sendo nada.

Um comentário:

Ligia Prieto disse...

sua palavra ainda diz as coisas....